A história política do município de Guamaré revela que não é fácil um candidato a vereador chegar a ser eleito ou mesmo reeleito na disputa de uma das onze cadeiras na Câmara Municipal Vereadores.
O preço que se paga é imensurável, e só os dispostos e os corajosos enfrentam este desafio. Para se manter hoje no cenário político, é preciso ter serviços prestado ao povo, e se despir de qualquer vaidade.
Nas eleições de 2020, por exemplo, muitos nomes de peso tentaram, mas não conseguiram sequer ficar na primeira suplência. Foram amargamente decepcionados pelas urnas, quando a vitória era dada como certa nas ruas da cidade e até mesmo em algumas pesquisas.
Muitos candidatos esqueceram que a população do município está mais atenta e politizada e em época de eleições, o pleito eleitoral na Terra do Petróleo vira uma arena de guerra.
Os redutos eleitorais são invadidos na calada da noite por aqueles que querem chegar à Câmara Municipal a qualquer custo, e lutam com todas as armas para não morrer na praia.
Se já é difícil uma reeleição para quem estar no poder, sendo diariamente avaliado pelo povo, imagine para aqueles que já tiverem a oportunidade e desejam retornar à Casa do Povo.
Alguns esquecem que amargam uma dura rejeição junto ao eleitor, mas não desistem de sonhar, mesmo que seja preciso mudar de partido ou construir novas alianças, mas o desejo de continuar na cadeira ou de chegar lá fala mais alto.
De uma coisa não podemos negar, que a reeleição de um vereador em Guamaré, a cada dia parece se desenhar por um caminho muito mais difícil, mas não impossível. Aquele que conseguiu durante seu mandato construir pontes, sai na disputa eleitoral bem na frente dos concorrentes.
Essa é a verdade e quem viver verá quem vai escapar dessa “guerra” fora da estatística dos mortos e feridos nas eleições do próximo ano. O Blog tá com ouvido no chão e de olho na bolsa de apostas.
Nota do Blog: Que rufem os tambores e que soem os clarins, as eleições de 2024 tá chegando.
