A Oposição macauense ensaia manobras e busca a todo custo “encurralar” o prefeito eleito Tulio Lemos com a eleição na Câmara Municipal em 1º de janeiro. O grupo derrotado nas urnas tem sede em dar o troco ao prefeito eleito e a carta da manga para o sistema, hoje sem líder, é eleger a mesa diretora no legislativo para o biênio 2017/2018.
Segundo fonte do Blog, os legisladores eleitos no bloco situacionista estiveram reunidos recentemente por convocação de Terezinha Menezes e do seu marido, o candidato derrotado José Antônio Menezes. Os oito vereadores encontram dificuldades em identificar um nome que reúna o consenso para presidir o legislativo, mas continuam buscando uma alternativa entre os cenários apresentados com as candidaturas de Carlinhos do Valadão, Kekel, Oscar Paulino e Ítalo Mendonça.
Sobre o assunto a conversa é curta com o prefeito eleito Tulio Lemos. “Cabe aos legisladores identificar o melhor para presidir a Câmara. A nós, cabe tentar viabilizar fortalecer a base governamental, mas todos estão conscientes de que não aceitaremos entrar no jogo que vinha sendo praticado anteriormente, inclusive com o prefeito sendo chantageado”, sentenciou.
Situação unida
Do lado de Túlio, os quatro vereadores eleitos já se declararam preparados e todos querem chegar à presidência e buscam apoio no prefeito eleito. Indagado sobre o fato de contar com minoria no legislativo e das especulações de que seus adversários usarão de todos os meios para derrota-lo na presidência da Câmara, o prefeito que vai tomar posse no dia 1º de janeiro tem uma posição firme e não se mostra interessado a participar de conchavos que custem um alto preço a população.
“Hoje, a oposição conta com oito dos treze vereadores eleitos e reúne condições de eleger o presidente da Casa, mas incentivarei que os nossos aliados tentem presidir o legislativo. Se, por acaso, não conseguirmos eleger o presidente de nossa confiança também não terei nenhum constrangimento em governar com minoria na Câmara, pois em momento algum entrarei em esquemas que vem sendo praticado há anos e que compromete a dignidade de todos”. Celso Amâncio.