Nesta segunda feira (16), aconteceu no Auditório do Fórum Municipal de Macau à apresentação do Projeto, “Grupo Reflexivo de Homens Autores de Violência Domestica e Intrafamiliar”. O projeto visa implantar e executar grupos reflexivos e responsabilizantes, seja como pena alternativa proferida nas sentenças condenatórias, nas audiências de custodias como medida alternativa à prisão, seja como uma das medidas protetivas de urgência.
A apresentação contou com a participação da equipe multidisciplinar do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, da Promotora da 1º Promotoria de Justiça de Macau Drª. Isabel de Siqueira Menezes, da Juíza da 1ª Vara da comarca de Macau Drª Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, do escrivão da Policia Civil Josué Miguel de Lima, da Coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, Karla Lidiana de Oliveira e da Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social na pessoa do senhor Clovis Henrique Damasceno.
O trabalho com autores de violência doméstica e intrafamiliar coloca-se como uma proposta inovadora e desafiadora realizada no judiciário em parceria com o CREAS. Essa iniciativa contribui para que o espaço da Justiça tenha ações de caráter preventivo, atuando para além da punição. Entretanto, traz importantes desafios, como de promover espaços de reflexão no âmbito da Justiça com réus em processos criminais.
Desta forma, a equipe multidisciplinar do CREAS realizará um trabalho amplo de atendimento às mulheres e homens que são partes dos processos neste contexto, onde a violência intrafamiliar tende a aumentar, caso não seja elencado, ou melhor, trabalhado de forma consistente toda retórica dos acontecimentos afim de minimizar, acabar com toda e qualquer forma de violência dirigida a mulher, seja de ordem física, psíquica, sexual ou patrimonial.
Onde primordialmente seja à esse homem esclarecido que estamos dentro de uma sociedade que acima de tudo busca e prima por justiça e igualdade de direito, independente da ideologia de gênero onde muitas das vezes se faz a agressão pelo simples fato de estar diante de uma mulher, que dentro dessa mesma sociedade carregada de um caldo cultural machista.
Postura essa que está fadada ao fracasso, diante ao avanço das leis e das políticas públicas voltadas para esse público, estando a se destacar e mostrar com isso que a questão do respeito está para todos e que é preciso buscar igualdade e respeito, uma vez que é parte integrante e não menos importante lutando por seus direitos humanos, que nada mais são que todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas, independente de sua raça, cor, religião e principalmente o gênero.