Desde os primeiros dias de sua administração, o prefeito de Macau Tulio Lemos sepultou as querelas da campanha eleitoral e sem querer reflexo do retrovisor tratou de solucionar os problemas gigantescos que poderiam impedir o desenvolvimento de suas ações que viam sendo pensadas e programadas há cerca de dois anos.
Cognominado pejorativamente de “sonhador”, Tulio preferiu escolher o caminho da ousadia para sedimentar um programa de governo que viesse não só tirar Macau do marasmo em que se encontrava, mas tirar a Terra do Sal das páginas policiais, em cujos episódios a administração municipal esteve envolvida, justificada pelos atos de improbidade depurados pelo Ministério Público e sentenciados pela Justiça.
O direito aos estudantes da rede municipal de ensino foi retomado com a volta do fornecimento regular da merenda escolar, a oferta de ônibus mais confortáveis para suas locomoções para outros centros e a eficiência do professorado motivado que busca a cada momento o aperfeiçoamento de resultados. Os direitos dos esportistas e desportistas foram a eles devolvidos com a recuperação da principal praça esportiva – o Ginásio de Esportes “Virgílio Barbosa e Silva”.
Os movimentos sociais foram fortalecidos com o apoio incondicional a eles ofertado pela administração municipal. Às populações dos distritos e das várias localidades da zona rural receberam atenções especiais que se multiplicam para superar suas próprias dificuldades.
O funcionalismo municipal, ativo e inativo tem merecido o respeito pelo que representa como maior patrimônio de uma administração e o reconhecimento pelo muito que pode contribuir para o sucesso de toda a estrutura administrativa. Mulheres e crianças pertencentes a classes sociais menos favorecidas já sentem, hoje, a presença do poder público através da assistência social sem favorecimentos.
Homens e mulheres, infantil, adolescente ou adulto, sentiram de perto a conquista em benefícios na área de saúde, quer seja com o crescente atendimento nas várias especialidades médicas ou nos atendimentos cirúrgicos em pleno funcionamento no Hospital “Antonio Ferraz”, representando aumento de mais de 150% nos custos médico/hospitalar para a municipalidade; fechando o ciclo positivista com a retomada das atividades da Maternidade “José Varela” que em breve passará a ser denominado de Hospital da Mulher e da Criança “José Varela”.
Mas, nada de tudo isso foi mais significativo para a gestão do que a reconquista moral do nome de Macau perante a opinião pública do Rio Grande do Norte, pois, finalmente, o nome de Macau sempre foi imponente na poesia de Edinor Avelino, na santidade de Monsenhor Honório, no trabalho árduo dos homens das salinas e do transporte marítimo.
Macau deixou de circular nas páginas policiais para trilhar o caminho das parcerias com universidades e com institutos federais; Macau deixou de ser estampada como condutora de atos ilícitos na administração municipal, para ser reconhecida como a precursora de parceria público-privado em busca de seu desenvolvimento econômico e social; Macau deixou de contabilizar perda moral para conviver um estilo administrativo ilibado, aberto, transparente e inteiramente voltado para os interesses da coletividade.
Essa é a nova Macau, após seis meses de administração do prefeito Tulio Lemos.
O Macauense.