Na investigação do Ministério Público Federal na lista de beneficiários do Bolsa Família, há suspeita que haja benefícios em nome de pessoas mortas, servidores públicos, empresários e doadores de campanha com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do Bolsa Família. Em Macau, segundo o relatório da auditoria, dos R$ 711.961 mil desviados, exatos R$ 213.129 mil reais foram recebidos por servidores do município.
O programa apesar de ser federal é administrado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Desenvolvimento Social. As suspeitas surgiram após o cruzamento de dados públicos do governo federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e dos tribunais de Contas estaduais e municipais e a recomendação do MPF para as prefeituras é cancelar os benefícios, caso sejam confirmadas as irregularidades.