O ano de 2015 não tem sido fácil para as prefeituras que contam com os royalties pagos pela extração do petróleo para custear parte de suas despesas e fazer investimentos. A cidade de Macau, por exemplo, somente nos primeiros seis meses desse ano acumulou uma perda perto dos R$ 7 milhões, comparando a receita ao mesmo período do ano passado.
O prefeito Kerginaldo Pinto lembra que a conta é simples, diminuiu a receita com a queda não só dos royalties, mas também do Fundo de Participação dos Municípios-FPM e o custo fixo não estagnou, com o aumento da inflação, do combustível, do salário mínimo, das contas de luz e água. “A estrutura é pesada. É preciso se reorganizar para sobrar recursos e pensar daqui pra frente em colocar as contas em dia e planejar onde será possível investir”, disse o prefeito.
Carga pesada
“A Prefeitura de Macau mantem um hospital municipalizado, dez ambulâncias para cobrir a área do município de prontidão, uma equipe do SAMU de plantão 24 horas e dez equipes da Estratégia Saúde da Família, antigo PSF. Na educação, nossa gestão concluiu e inaugurou dois complexos educacionais com salas de aulas climatizadas e ainda creches e pré-escolas com salas climatizadas funcionando na cidade e nas comunidades e reabrimos uma escola que estava fechada no Moinho do Juá. Temos aí exemplo do João Penha Filho, servindo duas refeições por turno. Tudo isso tem um custo, além da folha de pagamento que aumentou com o concurso público”, explicou o prefeito Kerginaldo Pinto, informando que serão necessários alguns cortes para não comprometer os serviços essenciais e colocar os fornecedores em dia.
Atrasos
O prefeito lembra ainda dos atrasos nos repasses de verbas dos governos federal e estadual. “Mesmo diante de todas essas dificuldades, a prefeitura tem dado continuidade as ações sem penalizar quem precisa do medicamento na farmácia básica, do transporte escolar, do atendimento no Bolsa Família ou da assistência social através dos programas mantidos com convênios”, concluiu o prefeito Kerginaldo Pinto. Ascom PMM.